sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Alerj recebe relatório da CPI feita pela Câmara Municipal

Luiz Paulo Corrêa da Rocha destacou os pontos que precisam de atenção

A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) ratificou o apoio à cidade de Petrópolis. Ontem, através do deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), a Casa recebeu o relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) realizada pela Câmara Municipal. O objetivo é que os deputados ajudem no acompanhamento dos investimentos do dinheiro público nas áreas afetadas pelas chuvas de janeiro.

A Comissão Especial, que já existe na Câmara, busca agilizar as melhorias necessárias.

- Há três setores que precisam de atenção. O primeiro é a questão da moradia. É necessária que seja feita a desapropriação das áreas de risco, a construção de prédios para os desabrigados e a compra assistida, Ou seja, aqueles que possuem imóveis nesses locais não podem receber títulos de propriedade. Outro problema são os atrasos nas contenções das encostas e a desobstrução das calhas dos rios. Pela primeira na história, uma cidade continua em estado de calamidade há nove meses – disse Luiz Paulo, que presidiu a CPI das Chuvas na Alerj.

O presidente da CPI realizada pela Câmara de Petrópolis, vereador João Tobias (PPS), que também esteve na Alerj, contou que 1.500 pessoas ainda estão desabrigadas e 420 residências devem ser demolidas na região do Vale do Cuiabá.
Na história de Petrópolis há ocorrências como essas todos os anos e medidas precisam ser tomadas – disse ele, acrescentando que 62 casas serão construídas pela Firjan, em parceira com o governo estadual e federal, no terreno doado por um empresário.

Para o presidente da Câmara Municipal, Paulo Igor (PMDB), os danos causados pelas chuvas no último verão são consequência de uma série de erros.

- Os que passaram pelo poder têm responsabilidade sobre isso. E outra questão importante são as concessionárias de água e energia, que devem ter critérios mais rigorosos para as instalações. Se o morador dessas áreas possui essas necessidades básicas, acha que está seguro. É neste ponto, principalmente, que buscamos a ajuda da Alerj – disse.
Ele comentou ainda que, para o próximo verão, pouco pode ser feito além da instalação de um sistema de alarmes.
- Esta é uma medida de emergência, as o ideal é que seja feito um estudo para remanejar as famílias.

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