quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Inea cria plano para agilizar intervenções em casos de desastres naturais

Foto: Reprodução
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) está mais preparado para enfrentar eventos climáticos extremos que possam vir a ocorrer no Estado. Especialmente os provocados por chuvas intensas, como inundações e enxurradas. O Plano de Contingência Institucional (PCI) amplia a ação do instituto e tem por objetivo agilizar as intervenções em casos de desastres naturais, como o ocorrido na Região Serrana em janeiro de 2011. Entre as ações estão previstas, inclusive, ocorrências específicas, como riscos de contaminação.
Uma força tarefa institucional está constituída e pronta para atender às demandas geradas já no verão que se aproxima, de acordo com as diretrizes do Grupo Integrado de Ações Coordenadas (Grac) da Defesa Civil Estadual. O Plano prevê mobilização de pessoal especializado, como engenheiros e metereologistas, e ainda 200 guardas-parques das unidades de conservação estaduais, treinados para situações de emergência, além de maquinário pesado, veículos e equipamentos.  
O acionamento em caso de desastres será feito por meio do Centro de Informações e Emergências Ambientais (Ciem/Inea) em articulação com a Defesa Civil. A mobilização tanto poderá ocorrer por regiões (bacias hidrográficas), quanto por proximidade da área impactada e pela tipologia do acidente. O objetivo do Plano de Contingência é ampliar a ação do instituto em casos de desastres naturais com o planejamento do emprego de todos os recursos materiais e humanos disponíveis. 
O Inea tem ampliado atuação no monitoramento de desastres naturais desde 2007, com a instalação do Sistema de Alerta de Cheias, que desde então coleta e reúne índices pluviométricos e hidrológicos em áreas suscetíveis a inundações. Os dados de monitoramento são utilizados para a emissão de alertas em tempo real quanto ao risco de inundações, tanto para a defesa civil dos municípios como para a população em geral. As informações também são utilizadas, de forma complementar, para os riscos de deslizamentos.
Em 2011, durante o evento climático da Região Serrana, o Inea colaborou com maquinário para desobstruir vias e rios. Também elaborou estudos técnicos nas calhas de rios e canais para a recomposição de leitos e de margens, reconstrução de pontes e enviando pessoal para ações de resgate e atendimento às vítimas, em apoio ao Corpo de Bombeiros. A partir da ocorrência também foram realizados pareceres técnicos para a delimitação de áreas com alto risco de inundação, que serviram de base para o reassentamento de moradores dessas áreas e para as obras de recuperação ambiental que ainda estão em andamento nos municípios mais atingidos.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Moradores reclamam do procedimento de demolição de casas

Foto: Roque Navarro

A Secretaria de Defesa Civil iniciou na última quinta-feira o programa de demolição de uma série de construções atingidas pelas chuvas de março, que causavam riscos aos moradores e vizinhança. A ação acontece sob a coordenação da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, que já deu início ao programa no Quitandinha e no Bataillard e prevê ainda trabalhos no Alto Independência, Estrada da Saudade, São Sebastião e Valparaíso.
Três casas geminadas na Rua Piauí, no Quitandinha, com uma área total de 136,80 metros quadrados, e uma na Rua João Balter, no Bataillard, de 52 metros quadrados, já foram demolidas por uma empresa contratada pela Prefeitura. O diretor operacional da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, Ramon Camilo, frisou que a ação é mais uma medida da Prefeitura para reduzir os riscos de desastres das chuvas em Petrópolis.
“A Defesa Civil realiza esse trabalho para tornar as comunidades mais seguras. As demolições têm um sentido de retirar a ameaça que essas construções representam para casas vizinhas. Os imóveis que vão ser demolidos têm estruturas abaladas e apresentam baixo padrão construtivo”, disse Ramon Camilo.
Apesar de todas as derrubadas terem sido formalmente autorizadas pelos proprietários e estes terem sido contemplados com o aluguel social, moradores comentaram com pesar a demolição.
O auxiliar de soldador Marcio Roberto de Almeida, de 41 anos,  contou que ontem terminaram os trabalhos de demolição de sua casa, na Rua Piauí. Com as chuvas de março, uma encosta que ficava atrás do terreno deslizou, oferecendo risco à casa de Márcio e às outras duas residências que dividiam o espaço, ocupadas pelas famílias da tia e da prima da esposa do auxiliar. “Logo depois das chuvas, a Defesa Civil veio e interditou tudo. Minha família e eu nos mudamos para uma outra casa nesta mesma rua, com cinco cômodos, como a minha, mas um pouco menor. Tive que deixar algumas coisas pessoais para trás, móveis, itens da construção que ainda estão bons, como portas, janelas, minha caixa d'água... acho o procedimento padrão um pouco brusco. É lógico que não queremos expor nossa família ao risco, mas eles chegam aqui já jogando o papel em cima de gente, pra ser assinado, sem um tempo, sem uma conversa com os moradores. Por exemplo: fiquei dois meses pagando do meu bolso o aluguel da casa em que estamos, até sair o aluguel social, e não fui ressarcido. Trabalhei dezesseis anos para comprar essa casa e em três dias ela foi ao chão. É difícil”.
O morador Cláudio Souza também sentiu falta de informações. “Derrubaram sim e acabaram com o risco, mas ainda não temos uma posição sobre nosso futuro”, comentou. 
Os recursos gastos no programa, cerca de R$ 386 mil, são do Ministério da Integração e fazem parte do total de R$ 8 milhões enviados pelo governo federal após as chuvas de março. De acordo com a Prefeitura, a verba foi utilizada para a desobstrução de vias e para o pagamento do aluguel social durante seis meses, para 500 famílias atingidas pelo desastre.
Eduardha Fecher
Redação Tribuna

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Maior usina solar do Japão é inaugurada

Conhecida por seus smartphones e outros dispositivos eletrônicos, a Kyocera inaugurou na semana passada a maior usina solar do Japão. Com capacidade de gerar 70 mW, a Kagoshima Nanatsujima Mega Solar Power Plant é tão grande quanto seu nome, ocupando uma área de mais de 1,2 milhão de metros quadrados.

A usina é composta por 290 mil painéis solares e fica em Kagoshima, no sul do país. A boa quantidade de energia gerada é capaz de alimentar cerca de 22 mil residências - e vem em uma ótima hora para os japoneses. A terra do sol nascente passa por um princípio de crise energética, já que, após o acidente em Fukushima, todas as geradoras nucleares tiveram as atividades encerradas.
A criação da gigante solar - que ocupa uma área três vezes maior que o Vaticano, segundo a Cnet - não tem participação apenas da Kyocera, claro. Junto com a empresa, outras seis companhias gerenciarão o complexo.
Aliás, vale mencionar que o local deve se tornar uma espécie de atração turística - uma das formas encontradas pelas empresas de "espalhar a filosofia da energia limpa". No vídeo abaixo, dá para ter uma noção do tamanho da usina e ainda entender o apelo que tem para atrair visitantes.

Vídeo: http://youtu.be/_uTdsNsJ_D0
Fonte:

Gustavo Gusmão
Info
12/11/2013

Mundo pode virar uma tremenda lixeira em 2100

A cada 24 horas, a humanidade joga no lixo mais de 3,5 milhões de toneladas de resíduos. Isso representa pelo menos 40 toneladas por segundo, um aumento de dez vezes em relação ao que gerávamos cem anos atrás. Pior, esse número provavelmente irá dobrar até 2025 e, se mantido o ritmo atual de descarte, até 2100 poderemos atingir o “pico” do lixo, com uma geração de 11 milhões de toneladas diárias, o triplo da taxa de hoje. Vai faltar lugar para armazenar tanta sujeira.

O alerta vem de um estudo publicado no periódico científico Nature, que analisa três cenários diferentes, tentando determinar quando chegaríamos ao "pico do lixo".
Seguindo o modelo "business as usual", o auge da produção de resíduos será atingido ainda neste século, com a África sub-saariana respondendo pela maior parte do crescimento.

De acordo com a pesquisa, o aumento da renda das populações de países pobres e em desenvolvimento e, naturalmente, do seu poder de consumo, são a principal alavanca da geração de lixo e da alta do desperdício.

Para o pior cenário, o estudo assume um futuro em que o mundo está nitidamente dividido entre regiões de extrema pobreza, riqueza moderada e subsistência. Um cenário onde pouco ou nenhum progresso foi feito para enfrentar a poluição e outros problemas ambientais, e onde os objetivos de desenvolvimento globais não se efetivaram. Nesse cenário, a produção de resíduos aumenta em 1 milhão em relação ao business as usual, atingindo 12 milhões de toneladas por dia.

No melhor cenário, o pico de produção vai girar em torno de 8,4 milhões de toneladas por dia em 2075. Nesse mundo, a população humana se estabiliza em 7 bilhões de pessoas, das quais 90% vivem em cidades. "As pessoas são mais educadas e ambientalmente conscientes, e os níveis de pobreza em países em desenvolvimento apresentam a menor baixa de todos os tempos”, diz o estudo.

MUDANDO O JOGO

Dá para reverter esse quadro? Sim, é possível. Para evitar que o mundo se tranforme numa grande lixeira, onde tudo é descartado, a solução passa pela preciosa regra dos 3Rs – reduzir, reutilizar e reciclar. Segundo o estudo, muito pode ser feito localmente para reduzir o desperdício. Alguns países e cidades estão liderando o caminho. São Francisco, na Califórnia, por exemplo, tem a meta ambiciosa de reaproveitar tudo o que no lixo é reciclável, até 2020. Atualmente, mais de 55% dos seus resíduos são reciclados ou reutilizados.

A cidade japonesa de Kawasaki, por sua vez, tem melhorado seus processos industriais para evitar a geração de 565 mil toneladas de resíduos potencialmente perigosos. Para isso, estimula a troca e a reutilização de materiais entre empresas de aço, cimento, química e papel.

Fonte:

Vanessa Barbosa
Exame
13/11/201

Ano de 2013 é o sétimo mais quente até agora, diz ONU

Com base nas temperaturas registradas de janeiro a setembro, o ano de 2013 já é o sétimo mais quente desde 1850, quando foram iniciadas as medições do tipo. É o que informa nesta quarta-feira a OMM - Organização Meteorológica Mundial, agência da ONU - Organização das Nações Unidas. Em nove meses, a temperatura global na superfície da terra e dos oceanos ficou 0,48ºC acima do valor encontrado entre 1961 e 1990.

Para a OMM, é provável que 2013 termine entre os dez anos mais quentes em registro desde 1850 - e com tendência para episódios climáticos extremos, como o tufão Haiyan nas Filipinas, agravados pelo aumento do nível do mar.
"Este ano, mais uma vez, dá continuidade à tendência de longo prazo em direção a temperaturas mais altas causadas pelo aquecimento global”, disse o secretário-geral da OMM, Michel Jarraud, em comunicado. Entre os episódios extremos deste ano estão ainda ondas de calor recorde na Austrália e enchentes do Sudão à Europa. No Japão, foi registrado o verão mais quente da história.

NÍVEL DO MAR
Apesar de fenômenos como o Haiyan não poderem ser diretamente atribuídos aos efeitos das mudanças climáticas, Jarraud ressalta que a elevação do nível do mar torna as populações costeiras mais vulneráveis a tempestades. “Vimos isso com consequências trágicas nas Filipinas", disse o secretário. Os mares subiram cerca de 20 centímetros no século passado.

Aparentemente na contramão da tendência de aquecimento, o gelo no mar ao redor da Antártida expandiu a um tamanho recorde. Mas, segundo a OMM, os padrões de ventos e correntes oceânicas tendem a isolar a Antártida da tendência global, mantendo-a fria.

Até o início de novembro de 2013, foram registrados 86 ciclones tropicais, número próximo da média entre 1981 e 2010 de 89 tempestades, informou a agência.

Fonte:

Redação
Veja
13/11/2013

Músicas Pop e Rock fazem células solares produzirem mais energia

Dois cientistas descobriram que algumas células solares são capazes de converter a luz do Sol em eletricidade de forma mais eficiente quando tem música pop e rock tocando no ambiente. As informações são da New Scientist.

Células solares tradicionais, feitas de silício, convertem a luz solar em eletricidade de forma eficiente, mas podem ser caras e difíceis de trabalhar. Por saber disso, os cientistas londrinos Steve Dunn (Queen Mary University) e James Durrant (Imperial College) começaram a experimentar óxido de zinco, que é mais barato e pode formar painéis solares mais flexíveis.
O único inconveniente é que a eficiência é de apenas 1,2%, uma pequena fração do que o silício é capaz de fazer. Para melhorar esta situação, os cientistas fizeram bilhões de hastes de nano óxido de zinco e as cobriu com um polímero ativo para formar um dispositivo que converte luz solar em eletricidade.

As propriedades especiais do material de óxido de zinco combinadas com as vibrações das músicas melhoraram significativamente o desempenho de células solares. Segundo a pesquisa, a vibração da música no ambiente fez a eficiência das células solares melhorar em até 40%.

Após descobrir o poder da vibração da música, os cientistas testaram vários tipos de batidas. Os pesquisadores afirmam que a maior diferença na produção de energia aconteceu quando trocaram a música clássica pela pop. Isso significa que as células solares respondem melhor aos sons mais altos e com batidas mais frequentes da música pop.

Essa é uma boa notícia especialmente para aqueles que pretendem trabalhar com energia solar a um custo mais baixo. A descoberta também pode ser aplicada a painéis solares que podem ser instalados em locais públicos barulhentos, ao lado de ruas movimentadas, por exemplo. Também pode ser usada para aproveitar a energia solar em aparelhos de ar condicionado de automóveis e outros veículos.

Fonte:

Vanessa Daraya
Info
13/11/2013

Proibição de CFCs diminuiu aquecimento global, diz estudo

Uma equipe de cientistas sugeriu em um novo artigo que a proibição do uso de gases que destroem a camada de ozônio pode ter impactado o clima do planeta. As informações são da BBC.

O composto químico clorofluorocarboneto (CFC) já foi muito usado em vários produtos, como sprays e refrigeradores. Até que especialistas descobriram que a substância liberava gases que ajudaram a aumentar o buraco na camada de ozônio sobre a Antártica e a potencializar o efeito estufa.
Algum tempo após a proibição dos CFCs, a revista "Nature Geoscience" publicou um artigo que liga a proibição do uso dos CFCs a uma desaceleração no aumento das temperaturas desde a década de 1998. O estudo foi feito por cientistas da Universidade Nacional Autonôma do México e do Instituto para Estudos Ambientais da Universidade de Vrije, em Amsterdã, Holanda.

Esse hiato no aumento das temperaturas globais tem gerado debates intensos entre cientistas. Os pesquisadores analisaram a relação entre o aumento das temperaturas e as taxas de concentração de gases de efeito estufa na atmosfera entre 1880 e 2010. Concluíram que a desaceleração pode ter acontecido pelas tentativas de proteger a camada de ozônio.

Segundo o artigo, as mudanças nos níveis de aquecimento podem ser atribuídas a ações humanas que afetaram as concentrações de gases de efeito estufa. Os cientistas também dizem que o Protocolo de Montreal (assinado em 1987 por 46 países) impactou nas temperaturas do planeta porque eliminou gradualmente o uso dos CFCs.

Os cientistas acreditam que uso de CFCs danificava a camada de ozônio e impactava no aquecimento global porque os gases são 10 mil vezes mais poderosos do que o dióxido de carbono (CO2) e podem durar até cem anos na atmosfera terrestre. A proibição desses compostos foi um fator crítico na desaceleração do aquecimento, segundo os pesquisadores.

Fonte:

Vanessa Daraya
Info
14/11/2013

Região Serrana ganha mapa com rotas de fuga em caso de desastres naturais

O resultado de um trabalho pioneiro promovido pela Secretaria de Estado do Ambiente (SEA), com apoio de moradores da Região Serrana, foi divulgado pela Secretaria do Ambiente para contribuir numa eventual necessidade de desocupação em caso de eventos climáticos extremos, como as fortes chuvas que de 2011. O chamados Planos de Ação Comunitários de Prevenção e Enfrentamento de Acidentes e Desastres Naturais foram elaborado a partir do olhar da população e com o apoio técnico de especialistas. Participaram também representantes das Defesas Civis Estadual e Municipal e de lideranças comunitárias. O encontro aconteceu na sede do Consórcio Vale do Cuiabá, em Itaipava, distrito de Petrópolis.

O trabalho reúne, entre outros, mapas com detalhes de rotas de fuga, pontos de apoio, levantamento de pessoas que necessitam de cuidados especiais em momentos de alerta, mapeamento dos recursos materiais e humanos disponíveis de ajuda (como motosserras, barcos, bombeiros, médios, enfermeiros), kits contendo imãs de geladeira com orientações para desocupação imediata (como desligar o gás para evitar risco de explosão) e pasta plástica para guardar documentos pessoas que possam ser carregados em situações emergenciais.


- Foram mapeadas as áreas de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Trata-se de uma experiência inédita porque os mapas humanizados foram elaborados com a participação da população. Com isso, a gente cria semente para a cultura da prevenção. Ao conversar sobre o assunto com o secretário de Estado da Defesa Civil, coronel Sérgio Simões, decidimos que iremos levar esta iniciativa bem-sucedida para todos os municípios do Rio de Janeiro onde haja riscos - dissee Minc.

O secretário do Ambiente anunciou que as próximas iniciativas de prevenção serão a construção de parques fluviais ao longo de rios, a ampliação da rede de hidrometria e a intensificação de ações de educação ambiental.

Para a elaboração dos Planos de Ação Comunitários de Prevenção e Enfrentamento de Acidentes e Desastres Naturais, a superintendente de Educação Ambiental da SEA, Lara Moutinho, disse que o primeiro passo foi identificar e sensibilizar as lideranças comunitárias, processo fundamental para a construção do trabalho:

- O passo seguinte foi a capacitação de 60 monitores socioambientais, através de um curso de 200 horas, ministrado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj). Com a qualificação, esses monitores tornaram-se aptos a ajudar na elaboração desses mapas, ao identificar as rotas de fuga, os pontos de apoio e outras importantes informações. O curso incluiu conhecimentos de gestão ambiental, características físicas da Região Serrana, de percepção de risco, primeiros-socorros, ações de enfrentamento, entre outros, e foi tão bem estruturado que oito monitores prestaram concurso público para agentes ambientais do município, e sete foram aprovados para o cargo - afirmou Lara.

Durante o evento, o secretário Minc e a superintendente Lara Moutinho apresentaram kits contendo ímãs de geladeira com orientações para desocupação imediata e uma pasta plástica impermeável para ser utilizada por moradores em fuga. O mapa e o kit são resultados concretos da ação desenvolvida, em áreas de risco da Região Serrana, com recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), pelo programa Mãos à Obra, da Superintendência de Educação Ambiental da secretaria.

Fonte: rj.gov.br

sábado, 2 de novembro de 2013

Petrópolis conta com experiência japonesa na prevenção de desastres

Foto: Divulgação
Petrópolis vai contar com a experiência do Japão para a formulação de planos de prevenção de desastres naturais. O prefeito Rubens Bomtempo e o secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão, participaram de reunião com técnicos da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) e dos ministérios das Cidades, da Integração Nacional e da Secretaria Nacional de Defesa Civil, para formalização do convênio que beneficia também Nova Friburgo e o município catarinense de Blumenau.
O convênio começa a ser executado já no próximo dia 12, com a presença dos técnicos no Brasil. A proposta é de que os três municípios se tornem referência na gestão de riscos naturais no Brasil. Técnicos japoneses farão visitas de campo em comunidades de risco de Petrópolis. Em maio, a Jica capacitará técnicos brasileiros para enfrentar as situações de desastres naturais. A parceria vai durar quatro anos, com medidas de cooperação entre os dois países na prevenção, monitoramento e alerta, preparação, resposta e recuperação em relação a desastres naturais. 
Os ministérios das Cidades, da Ciência e Tecnologia e da Integração Nacional representam o governo federal na parceria, que prevê troca de conhecimentos, consultoria, pesquisa e apoio institucional nas atividades de prevenção de desastres das chuvas.
O objetivo do projeto é fortalecer a capacidade dos municípios de análise de risco de desastres de deslizamentos e inundações, com a implantação de medidas de prevenção. A parceria também prevê o aprimoramento do protocolo de alertas, com a disseminação da informação de risco e métodos para previsão de desastres, além do aprimoramento do sistema de monitoramento e prevenção de desastres naturais.
“Petrópolis se sente honrado em participar deste projeto, por ter sido escolhida entre milhares de municípios brasileiros. E quem sai ganhando é a população. Certamente o aprendizado e o conhecimento dos japoneses trarão mais segurança para Petrópolis”, disse o secretário Rafael Simão.

OAB pede esclarecimentos à Águas do Imperador sobre a oferta de serviços na cidade

Foto: Reprodução


















A 3ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB – Petrópolis) vai pedir esclarecimentos à concessionária Águas do Imperador sobre a oferta de serviços na cidade.
A solicitação tem como objetivo obter respostas em relação a reclamações e denúncias de clientes - muitos já com ações judiciais em tramitação - no que se refere ao tratamento de água distribuída aos imóveis da cidade e a supostas falhas nos hidrômetros, que estariam resultando em cobranças que não refletem o consumo real.
O presidente da entidade, Antonio Carlos Machado, diz que é essencial avaliar o cumprimento do que prevê o contrato de concessão com o governo municipal. "Temos recebido muitas denúncias relativas ao tratamento da água e do esgoto na cidade, que apontam para a necessidade de uma avaliação mais rigorosa dos serviços prestados pela empresa. São informações que indicam problemas bastante graves, não sanados mesmo com a construção das estações de tratamento", explica, lembrando que o serviço está previsto no contrato de concessão. "Esperamos que os representantes da Águas do Imperador possam nos esclarecer o que está acontecendo".
Em relação aos hidrômetros, as reclamações indicam problemas na regulagem dos equipamentos. "As denúncias apontam que o acúmulo de ar na tubulação vem atrapalhando as medições. Muitas vezes o que o hidrômetro registra como entrada de água representa, de fato, ar. E quem está pagando a conta é o cliente", lamenta.           
A concessionária Águas do Imperador atua desde 1998, quando assumiu a responsabilidade pelo fornecimento de água e pela rede de esgoto, serviços até então prestados diretamente pelo governo municipal. “Ao pedir à empresa informações sobre o serviço estamos trabalhando lado a lado com a sociedade. Vamos checar as denúncias e, caso as irregularidades relatadas se confirmem, tomaremos as medidas cabíveis para garantir um melhor atendimento à população”, garantiu Antonio Carlos Machado.
A concessionária informou que ainda não recebeu o convite da OAB para falar sobre seu trabalho, mas antecipou que está à disposição para dar todas as informações necessárias.