segunda-feira, 22 de julho de 2013

Relatório revela irregularidades das verbas na Região Serrana do Rio


Documento foi divulgado pelo Tribunal de Contas da União.
Verba era destinada à recuperação de cidades atingidas por temporal.



Do G1 Região Serrana
 
Um relatório feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apontou irregularidades no investimento de recursos liberados pelo governo federal para a Região Serrana do Rio. O dinheiro deveria ter sido empregado na recuperação de escolas estaduais atingidas pelo temporal em 2011. Algumas empresas terão que devolver os recursos, que chegam a quase R$ 8 milhões, repassados pelo governo do Rio à Empresa de Obras Públicas do Estado (Emop). Há suspeita de direcionamento de contratos e irregularidades nas licitações.
Segundo o Ministério Público Federal, uma rede de empresários e funcionários públicos estaduais são suspeitos de desviar pelo menos R$ 1,9 milhão. Doze escolas deveriam ter sido beneficiadas com o recurso. Em quatro unidades de Nova Friburgo, o MPF comprovou as irregularidades. A Controladoria Geral da República enviou técnicos para avaliar os trabalhos feitos nas escolas da região, principalmente em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Entre os desvios, estão obras fantasmas e a execução de serviços que já teriam sido prestados.
O colégio Galdino do Vale Filho, no Centro de Nova Friburgo, é um dos casos mais graves. O prédio está fechado para obras há mais de dois anos. A empresa Concrejato Serviços Técnicos de Engenharia S/A recebeu no início das obras cerca de R$ 733 mil para a reforma. Na placa da obra, um outro valor está informado: R$ 1,45 milhão. Homens trabalham na unidade que deveria estar pronta desde abril de 2012. De acordo com o relatório do Tribunal de Contas da União, há indícios de má fé dos fiscais que acompanharam a aplicação do recurso. A empresa terá que devolver aos cofres públicos o valor liberado inicialmente.
A escola Araras, em Petrópolis, foi visitada pela Comissão de Educação da Alerj. A empresa Engeproc Constutora Limitada recebeu mais de R$ 255 mil para as obras que deveriam ter sido feitas entre 24 de janeiro e 24 de abril de 2011. O presidente da comissão, deputado Comte Bitencourt, confirmou as informações do relatório feito pelo Tribunal de Contas. Ele disse ainda que vai visitar as outras unidades. 
A equipe da Inter TV tentou falar com os responsáveis pelas empresas citadas, mas somente conseguiu retorno da Engeproc Construtora Ltda. que, através de nota de sua assessoria, informou que foi regularmente contratada pela EMOP por regime emergencial, conforme Lei 8.666/86 para reformar três escolas da Região Serrana — Escola Estadual Araras, CIEP 472 (Itaipava), Escola Estadual Euclides da Cunha (Teresópolis) — e afirma que cumpriu integralmente os contratos. Sobre a edificação do ginásio da Escola Euclydes da Cunha a empresa adiantou que a mesma não foi objeto de contratação por parte da Engeproc.  Ressaltando, ainda, que caso seja citada em processo do TCU, do qual teve ciência pela mídia e desconhece o seu teor, está à disposição para prestar todos os esclarecimentos necessários.
Também em nota, a Empresa de Obras Públicas e a Secretaria Estadual de Educação negam que houve desvio ou mau uso do dinheiro. Em relação à reforma no colégio estadual Galdino do Vale Filho, a Emop informou que o serviço foi concluído em dezembro de 2011 e que as obras atuais são feitas com verba somente do governo estadual.

sábado, 20 de julho de 2013

Scooter é feita de fibras de plantas


A agência de design holandesa Waarmakers projetou uma scooter elétrica feita de plantas, que seria o modelo mais verde do mundo, segundo seus criadores. O protótipo batizado de Be.e usa compósitos naturais feitos de fibras vegetais, em vez dos tradicionais aço e plástico.

Seu corpo é composto por fibra compactada de linho e bioresinas, além de canhâmo, material derivado da Cannabis sativa, nome científico da maconha, alternativa já experimentada por grandes fabricantes de carros, como a Lotus.
Além do suporte exterior, não há estrutura interna no veículo - como uma casca de ovo, a superfície externa lisa, mas resistente, é o que dá à scooter a sua força.

O objetivo do projeto, segundo os designers, é mostrar que as estruturas de apoio em veículos de transporte de alto impacto, comumente feitas com aço, podem ser substituídas por fibras naturais mais sustentáveis, sem perder força ou desempenho.

“Nós escolhemos usar esses materiais especificamente por causa das propriedades robustas que eles possuem. Mas eles têm outra vantagem sobre a maioria dos outros materiais de fabricação. Eles provêm de fontes naturais, renováveis e sustentáveis”, explicam os designers.

Fonte:

Vanessa Barbosa
Exame
15/07/2013

Holandeses criam lanterna para bike movida a energia solar


A Rydon é uma empresa holandesa que desenvolveu uma solução sustentável para os adeptos do pedal noturno: movida a energia solar, a Pixio é uma lanterna super-resistente e à prova de roubos, que pode ser instalada em qualquer modelo de bicicleta.

O sistema de iluminação possui um painel fotovoltaico, que armazena a energia fornecida pelos raios de sol ao longo do dia, para fornecer luz durante as pedalas à noite.
O objetivo dos representantes da empresa foi criar um tipo de lanterna durável, que não dependesse de baterias ou pilhas para funcionar.

Assim, os holandeses não só aumentam a eficiência da iluminação para ciclistas, mas também ajudam a reduzir o descarte de pilhas e baterias, utilizadas nos sistemas de iluminação convencional das bikes.

Além de dar luz aos caminhos de quem anda de bike à noite, a lanterna Pixio também aumenta a segurança dos ciclistas, pois o sistema possui um dispositivo de proteção antirroubo.

De acordo com o InHabitat, o equipamento foi desenvolvido à prova d’água e de outras variações climáticas – mantendo a bicicleta iluminada mesmo durante fortes chuvas ou ao longo de uma enchente.

As lanternas movidas a energia solar estão à venda no Indiegogo, site internacional de financiamento coletivo. Na página, a empresa vende cada exemplar, por, no mínimo, 40 euros – com entrega prevista para outubro deste ano. As bikes que tiverem a Pixie podem ficar estacionadas em uma garagem coberta, mas, o ideal é que o sistema receba a luz do sol durante o dia – acendendo, automaticamente, conforme diminui a luminosidade do ambiente.

Fonte:

AdNews
15/07/2013

Número de moradias certificadas cresce mais de 15 vezes


As construções sustentáveis estão cada vez mais populares no Brasil e não são só os edifícios comerciais que se preocupam com a questão.

Levantamento feito pelo Processo Alta Qualidade Ambiental (AQUA) - considerado um dos principais selos de certificação sustentável no Brasil - aponta que o número de edificações habitacionais certificadas cresceu mais de 15 vezes nos últimos dois anos.
Segundo o selo, em 2011 havia apenas três empreendimentos brasileiros certificados de acordo com os referenciais técnicos para habitação do AQUA, lançados em 2010. No ano seguinte, o número pulou para 11 edificações habitacionais certificadas e, em 2013, chegou a 46, caracterizando um aumento de mais de 1500%.

Apesar do crescimento, os edifícios comerciais que buscam certificação no país ainda são maioria.

Atualmente, o AQUA possui 87 estabelecimentos certificados com seu selo. Entre eles, indústrias, escritórios, escolas, hotéis e shopping centers.

Inspirado no selo francês Haute Qualité Environnementale (HQE), o AQUA foi criado em 2008 e é a primeira norma brasileira para a certificação de construções sustentáveis, levando em conta critérios 100% baseados na realidade do país na hora de avaliar as edificações.

O selo é concedido pela Fundação Vanzolini, instituição privada, sem fins lucrativos, criada e gerida pelos professores da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).

Fonte:

Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável
17/07/2013

Manual de etiqueta reúne dicas de sustentabilidade


O novo Manual de Etiqueta do Planeta Sustentável - guia anual de dicas para o bem-estar seu e do planeta – é um caderno de ilustrações-informações, didático, divertido e útil.

Nesta nova e quinta edição, a aposta é em listas, simples e práticas, para você consultar e ter um dia a dia mais sustentável. Traz, por exemplo: 14 coisas que não devem ser jogados na privada; 11 coisas boas de colocar no carrinho do mercado; 7 atitudes para conviver melhor com o vizinho.
Por que um Manual em forma de listas? Elas são divertidas. São fáceis de ler. Ajudam na organização. Não são definitivas. Muito pelo contrário: é provável que você se lembre de algo que faltou. O que é bom.

Ações para a sustentabilidade precisam ser multiplicadas, espalhadas, ganhar contornos locais, atender a demandas específicas, levar o global em conta – e isso reverte para o bem comum. Então, você pode se informar com as listas deste Manual e depois completá-las com sua própria seleção de atitudes e ideias para enfrentar os desafios sociais e ambientais da atualidade, rumo a um mundo melhor.

A publicação, encartada em Veja (exemplares de bancas e assinantes), National Geographic Brasil (só para assinantes) e Nova Escola (bancas e, em algumas regiões, para assinantes), tem tiragem de 1,44 milhão de exemplares. Também está disponível, gratuitamente, no site do Planeta Sustentável. Baixe o seu!

Pequeno notável

Já que o assunto são listas, aqui vai uma que explica, em 6 itens, porque o Manual de Etiqueta do Planeta Sustentável é um pequeno notável: fisicamente, tem o tamanho de um gibi, mas coleciona números e “causos” de grande estatura:

- Desde a primeira edição (esta é a quinta), foram publicados quase 11 milhões de exemplares. Algumas edições bateram recorde de tiragem na Abril…

- … sem contar que já houve versões do Manual em inglês e espanhol. Essas e todas as edições estão no site, para download gratuito. – Em 2008, ganhou o Prêmio Abril de Jornalismo.

- Já virou até substituto de pena criminal. Em 2008, em Caldas Novas, Goiás, foi determinado que autores de crimes ambientais poderiam imprimir e distribuir o Manual como alternativa às penas. E isso aconteceu mesmo!

- Em um certo dia de 2011, um executivo de uma multinacional pegou um táxi em São Paulo e nele viu um Manual, ali colocado por meio de uma parceria com empresas do setor. Leu, gostou, solicitou mil exemplares e distribuiu na companhia.

- Solicitou? Sim, o Manual é doado para escolas, universidades, hospitais, secretarias de educação e de meio ambiente, associações, comunidades, parques… A doação vai até o fim do “estoque”.

Ação conjunta

Tantas ações e exemplares são produzidos graças à colaboração de leitores, jornalistas, a equipe do Planeta Sustentável, os conselheiros do Planeta, especialistas e empresas que participam desse grande debate da sustentabilidade.

O Manual é mais uma frente para disseminar o conhecimento e incentivar as pessoas a também tomar parte dessa discussão. A quinta edição do Manual de Etiqueta não é diferente.

Além daqueles que contribuíram com ideias e informações, ele é uma iniciativa tornada possível graças às empresas realizadoras do Planeta – Abril, CPFL Energia, Bunge, Petrobras e Caixa – e o apoio da Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa), da empresa de tintas Flint, das fabricantes de papel e celulose StoraEnso e Suzano e da Abril Gráfica. Agora, faça uma lista de pessoas bacanas você também, e compartilhe este Manual!

Fonte:

Planeta Sustentável
19/07/2013

Fuligem e ozônio causam 2,5 milhões de mortes por ano


Respirar ar poluído todos os dias pode fazer muito mal para a saúde e, inclusive, está matando muita gente mundo afora. Estudo realizado por professores da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA, aponta que a inalação de material particulado - sobretudo fuligem -, resultante da queima de combustíveis fósseis, como diesel, que são utilizados por veículos e fábricas, está matando prematuramente 2,1 milhões de pessoas todos os anos.
Coordenada pelos professores Raquel Silva e Jason West, a pesquisa indica que 93% dos casos de doenças cardiovasculares - como hipertensão arterial, derrame, aterosclerose e ataque cardíaco - estão relacionados à inalação de materiais particulados. E mais: 7% das ocorrências de câncer de pulmão também podem ser atribuídas ao problema ambiental. 

O estudo ainda avaliou o impacto de outro poluente para a saúde das pessoas, o ozônio. A grande concentração do gás na atmosfera também está encurtando a vida de quem o respira: são 470 mil mortes prematuras todos os anos no mundo. A culpa, mais uma vez, é da queima de combustíveis fósseis. Isso porque a concentração de ozônio no ar é causada, fundamentalmente, por reações químicas provocadas pelo excesso de emissões de enxofre, vindas principalmente dos veículos e das indústrias. 

A grande maioria das mortes acontece na Ásia, onde a população é maior e a poluição do ar é mais grave. No entanto, o estudo apresenta outras regiões críticas ao redor do mundo. Na América do Sul, o Brasil é uma delas: por aqui, a situação é preocupante na região sudeste, entre o Espírito Santo e o Paraná, e também em alguns estados do nordeste, como Pernambuco e Rio Grande do Norte. 

O problema é grave e pode ficar ainda pior. Os pesquisadores apontaram que o mundo está emitindo uma concentração nunca antes vista dos poluentes avaliados e, para piorar, as mudanças climáticas podem agravar a situação. Segundo eles, fatores como temperatura, umidade e quantidade de chuvas podem influenciar negativamente no acúmulo de poluição na atmosfera. 

Confira o estudo, divulgado pela IOPscience, na íntegra em inglês. 

Fonte:

Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável
15/07/2013

Terra teve quinto junho mais quente da história, diz estudo


A Terra teve no mês passado o quinto junho mais quente já registrado, de acordo com estudo divulgado na quinta-feira pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA.

A temperatura média global do mês passado, de 16,14 graus Celsius, empatou com 2006 e foi 0,64C acima da média 15,5C registrada no século 20, segundo a pesquisa.
Recordes de calor para o mês foram registrados na maior parte do norte do Canadá, no oeste da Rússia, sul do Japão, nas Filipinas, no sudoeste da China e nas regiões sul e central da África em junho.

Em meio ao calor, as chuvas têm sido variadas este ano. A Costa Leste dos EUA teve mais chuva do que a média em junho, enquanto a Califórnia teve o ano mais seco já registrado, disse o levantamento.

Enquanto grande parte do mundo sofreu com o calor, a Ásia Central, Índia e a Europa Ocidental contrariaram a tendência, com temperaturas mais frias do que o normal.

Fonte:

Exame
19/07/2013

Desmatamento na Amazônia aumenta 437% em junho


Dias depois do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgar que o desmatamento na Amazônia Legal quase quintuplicou em maio de 2013, levantamento feito pelo Instituto do Homem e do Meio Ambiente (Imazon) revela que a situação na região continuou crítica em junho.

O Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) da instituição detectou o desmatamento de 184 km² de floresta na Amazônia Legal no mês passado. Em junho de 2012, o número registrado foi de 34 km², o que revela um aumento de 437%.
Dessa vez, o estado do Pará levou o título de maior devastador da região, sendo responsável por 42% do desmatamento detectado. O Amazonas aparece em segundo lugar no ranking (32%), seguido por Mato Grosso e Rondônia.

A degradação florestal - provocada, entre outras atividades, pela intensa exploração madeireira - também cresceu na Amazônia Legal em junho: foram detectados 169 km² de destruição, contra 15 km² em 2012, o que representa um aumento de mais de 1000%.

De acordo com o Imazon, devido a baixa cobertura de nuvens, foi possível monitorar 88% da área total da Amazônia Legal no período. Em 2012, 73% do território foi monitorado pelo SAD.

Fonte:

Débora Spitzcovsky
Planeta Sustentável
19/07/2013

5 razões para termos mais árvores nas cidades


Todo mundo sabe que as árvores são importantes para o meio ambiente e a manutenção da vida no planeta, mas não são apenas os grandes trechos de florestas que fazem a diferença. Mesmo uma única árvore á capaz de maravilhas. E cada vez mais cientistas pelo mundo corroboram esse valor, com novas pesquisas e descobertas. Confira a seguir 5 motivos para sairmos por aí plantando mudas.
1 - Elas salvam vidas

Um novo estudo realizado pelo Serviço Florestal dos EUA revela que cada árvore urbana salva em média uma vida a cada ano. O estudo indica que os espaços verdes atuam principalmente como filtro de dois poluentes extremamente prejudiciais para a saúde humana: o dióxido de nitrogênio (NO2) e o chamado material particulado inalável (PM), partículas microscópicas que resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores e fábricas.

2 - Reduzem a violência

Mais do que embelezar a paisagem urbana e filtrar poluentes prejudiciais à saúde, as áreas verdes podem ser um poderoso aliado no combate à criminalidade nas cidades. É o que aponta uma pesquisa feita pela Universidade de Temple, do estado americano da Pensilvânia. Segundo o estudo, a presença de árvores, arbustos e parques com vegetação bem cuidada nos centros urbanos ajuda a reduzir as taxas de certos tipos de crime, como agressão, roubo e furto, ao invés de estimular as práticas ilegais. O efeito dissuasor estaria enraizado no fato de a vegetação incentivar a interação social e supervisão da comunidade dos espaços públicos.

3 - Nos ajudam a pôr as “ideias em ordem”...

Vida urbana e fadiga mental, uma dupla quase inseparável. Mas um passeio no parque pode dar um jeito rápido nesse problema. Cansado de ter que ficar constantemente alerta e consciente aos estímulos do da correria do dia a dia, o cérebro humano se recupera (e põe as ideias em ordem) ao percorrer um caminho repleto de árvores e estímulos naturais.

O efeito do relaxamento foi comprovado por um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Heriot-Watt, em Edimburgo e da Universidade de Edimburgo, na Escócia. Até mesmo visualizar espaços verdes da janela do escritório pode ser reconfortante.

4 - ...e a poupar energia (e dinheiro)

Além de todas as vantagens citadas acima, as árvores podem nos ajudar a poupar energia. Se no verão, elas fazem sombra fresca, no inverno atuam como isolantes térmicos. Logo, ter a casa cercada por elas pode gerar benefício extra pro bolso. De acordo com uma pesquisa feita no Reino Unido, as casas da região poderiam economizar até um décimo da energia necessária para seu aquecimento anual e das despesas de refrigeração, com o isolamento natural, durante o inverno, e a sombra, no verão, fornecidos pelas árvores.

5 - Xô, alergia!

Você sente que a cidade te deixa doente? Uma pesquisa realizada por cientistas finlandeses pode ter a explicação para esse mal-estar. Eles descobriram que a falta de contato com a natureza torna as pessoas mais susceptíveis a desenvolver asmas e alergias. O estudo, publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS), indica que em espaços verdes existem uma série de bactérias e microorganismos que ajudam a fortalecer o sistema imunológico dos seres humanos.

Crianças e adultos que moram em regiões muito urbanizadas, carentes de um meio ambiente com vitalidade, teriam predisposição maior a desenvolver doenças inflamatórias crônicas e autoimunes, ao passo que os moradores rurais estariam mais protegidos. Os pesquisadores estudam a hipótese de que as tais bactérias possam ser responsáveis por fortalecer o sistema imunológico dos moradores de áreas rurais.

Fonte:

Vanessa Barbosa
Exame
20/07/2013

Peregrinos participam de eventos da Semana Missionária na Serra do RJ

Do G1 Região Serrana
 

Em Petrópolis, peregrinos participam de missas e visitam comunidades.
Já em Teresópolis, jovens participaram de caminhada na Serra dos Órgãos.

 
 
Peregrinos particpam do Dia do Decanato na Paróquia de Nossa Senhora do Amor Divino (Foto: Divulgação)Peregrinos particpam do Dia do Decanato na Paróquia de Nossa Senhora do Amor Divino (Foto: Divulgação)



O Decanato Nossa Senhora do Amor Divino, que reúne paróquias do segundo ao quinto distrito de Petrópolis, Região Serrana do Rio, e ainda as cidades de Areal São José do Vale do Rio Preto, e as paróquias de Bemposta (Três Rios) e Sebollas/Matozinhos (Paraíba do Sul), está realizando nesta sexta-feira (19) o seu "Dia do Decanato".
Os jovens da diocese receberam os peregrinos e participaram da adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzida pelo Padre André Luiz. odos os idiomas se misturaram formando uma só oração.
A Comunidade Jesus Menino também despertou o interesse dos jovens estrangeiros após o testemunho dado pelos seus membros. Grupos de peregrinos, como chilenos, visitaram a comunidade.
O trabalho voluntário tem sido uma marca da Semana Missionária e a jovem Gisele Oliveira, da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Madame Machado, falou sobre ser voluntária. " Antes  de ser um trabalho, é uma graça de estar vivendo este momento. Achamos que vamos ensinar e acabamos aprendendo muito com eles”, disse.
Segundo Gisele Oliveira, o cansaço é superado pela oportunidade do encontro com Cristo em todos os idiomas. “O que me motivou ser voluntária é o desejo de estar mais próxima da semana missionária, vivendo a Jornada Mundial da Juventude. Ter um encontro com Cristo em pessoas de outros países, vendo o brilho nos olhos dos peregrinos a presença de Cristo”.
Peregrinos saem em missão
No quarto dia da Semana Missionária na Diocese de Petrópolis as atividades com os peregrinos estão mobilizando as paróquias nos quatro decanatos com atividades de cultura e missa. Na manhã desta sexta-feira, em três decanatos aconteceu atividades religiosas. A proposta é que os jovens peregrinos saiam em missão nas comunidades onde estão hospedados.
Em teresópolis, os peregrinos fizeram um piquinique na Serra dos Órgãos (Foto: Divulgação)Em Teresópolis, os peregrinos fizeram um piquinique na Serra dos Órgãos (Foto: Divulgação)
Peregrinos visitaram o Parque Serra dos Órgãos
Os peregrinos visitaram o Parque Nacional da Serra dos órgãos e fizeram um passeio pelas trilhas ecológicas. No mesmo local, participaram de jogos e brincadeiras com os jovens da comunidade. Em momento de descontração, montaram a sigla ‘JMJ’ no gramado do parque. O grupo também visitou o Mirante do Soberbo, onde contemplaram a vista da Serra dos Órgãos. Não faltaram fotos para recordação dos momentos ao lado do Dedo de Deus, símbolo do Montanhismo Nacional.

Ecoturismo atrai visitante a Teresópolis, Região Serrana do Rio

Do G1 Região Serrana
 
 
 

Passeios ao ar livre são os mais procurados pelos turistas.
Cidade recebe cerca de 80 mil visitantes por ano.

 
 
 
Os atrativos naturais de Petrópolis, Região Serrana do Rio, chama atenção de turistas que gostam de estar em contato com a natureza. Por ano, a cidade recebe cerca de 80 mil visitantes. O ecoturismo é muito forte na região, que é cercada por rios e montanhas.
O município conta com três parques naturais: o Três Picos, que é estadual, Parque Montanhas, municipal e o federal, Parque Nacional da Serra dos Órgãos, sendo este um dos mais procurados para práticas de esportes de aventura.
A cidade também é conhecida por receber a seleção brasileira de futebol para treinos, na Granja Comary. Para quem vem da Serra, Teresópolis fica a cerca de 60 quilômetros do Centro de Petrópolis, e de Nova Friburgo são cerca de 70 quilômetros.

Estudantes da UFRRJ realizam pesquisas em Petrópolis, RJ


Do G1 Região Serrana
 

Objetivo é encontrar soluções sustentáveis para ajudar a população.
Grupo de estudantes é composto por quatro estrangeiros.


O Centro Internacional de Estudos para o Desenvolvimento Sustentável (CIEDS) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) está realizando até este sábado (20)  pesquisas que têm como meta encontrar soluções sustentáveis para promover melhorias na qualidade de vida da população em Petrópolis, Região Serrana do Rio.
Cerca de 17 pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Práticas em Desenvolvimento Sustentável estão divididos em três comunidades: Manga Larga, Bonfim e Jacó. Na primeira, a equipe está ajudando os moradores a elaborar um plano de desenvolvimento sustentável. No Bonfim, um mapeamento de todos os locais onde há captações de água, para ajudá-los a economizar recursos hídricos. Na comunidade do Jacó, os alunos estão fazendo uma análise de como a comunidade está se desenvolvendo com a chegada da iluminação elétrica (há cerca de cinco anos).
O grupo de estudantes é composto por quatro estrangeiros, sendo dois de Moçambique, um dos Estados Unidos e outro da Irlanda, além de representantes da capital do Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais.
A professora de Legislação e Gestão Ambiental da UFRRJ, Yara Valverde, que está em Petrópolis participando das pesquisas, explica que o curso tem como escopo capacitar os professores para lidar com o desafio do desenvolvimento sustentável.
“Estamos realizando uma pesquisa extensa na região, que começou no início deste mês. Os pesquisadores estão em campo, conversando com os moradores das comunidades, fazendo levantamentos de informações e depois iremos preparar um relatório com soluções”, disse a pesquisadora, citando como exemplos de alternativas ambientalmente sustentáveis o mapeamento e diagnóstico de ocupações irregulares, mapa georreferenciado explicitando espacialmente os pontos de captação de água e Plano de Gestão do Vale do Jacó. 
Além da prefeitura de Petrópolis, a pesquisa conta com a parceria do Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Parnaso), Associação dos Produtores Rurais do Vale do Jacó, Associação de Moradores e Amigos do Manga Larga (AMAM), Associação dos Produtores Rurais do Bonfim, Exército Brasileiro, por meio do Centro General Ernani Ayrosa e do Instituto Chico Mendes.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

União da iniciativa privada com o poder público garante melhorias

O trecho de cinco quilômetros entre Bonsucesso e a Ponte do Arranha-Céu, em ITaipava, vai receber melhorias./Foto: Roque Navarro.
O projeto Corredor do Turismo, iniciado em 2012 pelo Petrópolis Convention & Visitors Bureau (PC&VB), com o objetivo de apontar deficiências que influenciam negativamente no setor turístico, começa, aos poucos, a ser implementado. Dos 21 pontos (denominados eixos) avaliados pelos próprios empresários, Itaipava é o que está em estágio mais avançado, tendo recebido melhorias na sinalização e infraestrutura viária. Os 5 quilômetros da Estrada União e Indústria que vão do trevo de Bonsucesso até a Ponte do Arranha-Céu, em Itaipava, são o próximo trecho a ser beneficiado.

A ideia surgiu durante uma reunião do Conselho Municipal de Turismo (Comtur), que tem o papel de intermediar as negociações com a prefeitura para a implantação das ações e melhorias. Sinalização, coleta de lixo, iluminação e telefonia pública foram alguns dos itens avaliados pelos empresários. O presidente do PCVB, Bruno Wanderley, afirmou que o grupo apresentou ao prefeito Rubens Bomtempo, em maio, o projeto contendo soluções alternativas para a captação de recursos. “A intenção é criar mecanismos para que o Corredor do Turismo não dependa exclusivamente de dinheiro público. Dessa forma, apresentamos possibilidades como a oferta de incentivos fiscais para empresas que se interessarem em promover melhorias”, explicou Bruno, que tem ainda um projeto contendo melhorias visuais para o pórtico de Itaipava. 
O quesito beleza é foco principal do projeto, que também avalia questões como mobilidade e infraestrutura. Segundo o presidente do Comtur, Rogério Elmor, a maior parte das providências de responsabilidade da Secretaria de Fazenda já foi tomada. A expectativa agora gira em tornos das medidas que dependem de órgãos como Secretaria de Obras e CPTrans. “Existe um plano de ação para cada secretaria. A Fazenda, por exemplo, já está coibindo as planfletagens, e a Vigilância Sanitária realizou vistorias em diversos estabelecimentos. Conversei com o prefeito nesta semana e, apesar de não ter entrado em detalhes, ele disse que as notícias são boas. É possível que Petrópolis receba mais verbas federais para que itens apontados no relatório do corredor sejam colocados em prática”, garantiu ele. 
Em Itaipava foram feitas a revitalização da sinalização viária entre o trevo de Bonsucesso e o Terminal de Itaipava; a implantação de bloqueio próximo à ponte de Bonsucesso, evitando as conversões à esquerda; a implantação de sinalização regulamentar no acesso à Estrada do Catobira; e a reinstalação de sinalização vertical entre o Hortomercado e o trevo de acesso à Estrada de Teresópolis. Além disso, segundo informações da coordenadoria de comunicação da prefeitura, o departamento de projetos da CPTrans já encaminhou à Secretaria de Obras uma proposta de melhoria na interseção da Estrada União e Indústria com a Estrada Philúvio Cerqueira Rodrigues. 
No Centro Histórico, o projeto do PAC-2 Mobilidade Urbana prevê melhorias nos eixos Quitandinha e Bingen através da criação de faixas exclusivas para o transporte coletivo, ciclovias e melhorias para os pedestres. “As intervenções visam dar prioridade para o transporte público e incentivar os modos de transporte não motorizados. Com isso, se espera uma redução da circulação de veículos particulares”, disse a nota, acrescentando que a cidade precisa elaborar um plano de mobilidade urbana. 
O prazo de conclusão do plano é abril de 2015 e, segundo a coordenadoria de comunicação da prefeitura, o Comutran montou um grupo de trabalho para iniciar os estudos, sob a coordenação da Secretaria de Planejamento. O estudo realizado pelos empresários, que deu origem ao relatório do Corredor do Turismo, avaliou a existência ou o estado de lixeiras, bueiros, quebra molas, faixas de pedestres, calçadas, asfaltamento, praças, pontos de ônibus, sinal de internet e iluminação pública, entre outros.
Fernanda Soares
Redação Tribuna

sábado, 6 de julho de 2013

A Outer.Shoes cresce com sapatos sustentáveis


O carioca Breno Bulus, de 32 anos,  costuma visitar curtumes para negociar um dos principais insumos utilizados por sua empresa, a fabricante de calçados Outer. Shoes, do Rio de Janeiro.

Nessas ocasiões, ele faz buscas meticulosas por um tipo de matéria-prima muitas vezes deixado de lado pelos concorrentes — peças de couro marcadas por algumas imperfeições, como cortes provocados por cercas de arame farpado ou pequenas cicatrizes causadas por picadas de insetos.

“Esse material, muitas vezes desprezado por outros calçadistas, nos ajuda a dar um aspecto rústico às peças”, diz Bulus. “Essa é uma das principais características de nossos sapatos.”
No ano passado, as vendas desse tipo de calçado ajudaram a Outer.Shoes a faturar 20 milhões de reais, cerca de 20% mais que em 2011. Seus principais clientes são jovens de classe média dispostos a pagar em torno de 180 reais por um par de sapatos por causa do apelo sustentável de suas matérias-primas. 

Além do couro com imperfeições, que seria descartado ou então teria de passar por um intenso tratamento com produtos químicos corretivos para chegar ao mercado, as peças da marca utilizam outros insumos menos nobres em sua fabricação — como solas produzidas com sobras de borracha.

“A indústria de calçados em geral despreza esses materiais”, afirma Bulus. “Mas está surgindo no Brasil um bom mercado para produtos com aparência mais natural e cujo processo de fabricação seja menos agressivo ao meio ambiente.” 

Os calçados da Outer.Shoes foram inspirados em modelos que Bulus conheceu na Europa. “Eu comprava sempre que viajava de férias”, afirma. Em 2005, ele começou a perceber que havia uma oportunidade de negócios ao produzir sapatos parecidos no Brasil.

Na época, Bulus trabalhava como analista de sistemas numa multinacional. “Já havia juntado algum dinheiro e decidi investir numa marca de sapatos”, diz ele.

Uma das vantagens do negócio é que, por usar matérias-primas rústicas ou recicladas, os custos de produção acabam sendo menores que os de um sapato convencional. 

Desde o início, Bulus decidiu que seus modelos seriam vendidos em lojas próprias. A primeira unidade foi aberta ainda em 2005 num shopping na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

Depois, Bulus resolveu testar a aceitação do produto em bairros sofisticados do Rio de Janeiro, como Ipanema e Leblon, por onde passam jovens descolados e turistas de várias regiões do país, para só depois iniciar a expansão por outras cidades fora do Rio de Janeiro. 

Há pouco mais de dois anos, Bulus passou a investir na expansão da marca para fora do Rio de Janeiro. Para manter os custos baixos e ampliar a clientela, ele decidiu crescer por meio da abertura de franquias. Hoje, todas as oitos unidades da marca são franqueadas — boa parte delas fica instalada em shopping centers do Rio de Janeiro, além de uma loja em Recife.

Faz parte dos planos da Outer.Shoes abrir 50 lojas nos próximos cinco anos, em capitais das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste e no interior de São Paulo — destas, dez devem ser abertas até o final deste ano, em cidades como Brasília, Belo Horizonte e Salvador.

“A Outer. Shoes trabalha em um nicho de consumo ainda pouco explorado no Brasil”, diz Filomena Garcia, sócia da Franchise Store, consultoria especializada em varejo e marketing. “O fato de ainda ter poucos concorrentes pode ajudar a empresa a se esta­belecer nesse mercado.”

Fonte:

Carla Aranha
PME
04/07/2013