sexta-feira, 5 de julho de 2013

Ministério Público Federal investiga aplicação de verbas em Petrópolis, RJ

Dinheiro era destinado à reconstrução de escolas atingidas por temporal.
Relatório do Tribunal de Contas União aponta irregularidades nas verbas




O Ministério Público Federal emPetrópolis, Região Serrana do Rio, também está investigando a aplicação das verbas que foram enviadas pelo governo federal para a recuperação de escolas na região após o temporal de 2011. O relatório do Tribunal de Contas da União aponta irregularidades no uso das verbas e, em alguns casos, o total destinado terá que ser devolvido aos cofre públicos.
Um inquérito foi instaurado em Petrópolis. No documento, o Ministério Público Federal faz alguns questionamentos. Entre eles, quer saber quais foram as 77 escolas que receberam obras contratadas pela Empresa de Obras Públicas do Estado, a Emop, que totalizaram R$ 23,6 milhões. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) também acompanha a situação. Depois da divulgação do relatório, a Comissão de Educação da Alerj visitou unidades em Nova Friburgo e Petrópolis, e conseguiu criar uma CPI para investigar todas as denúncias.
De acordo com o deputado Comte Bittencourt, presidente da Comissão de Educação, está marcada para a próxima semana uma reunião entre a comissão e representantes de quatro escolas que estão sob investigação: Escola Galdino do Vale Filho, de Nova Friburgo, Euclides da Cunha, de Teresópolis e duas escolas de Petrópolis, a Escola Estadual de Araras e Escola Estadual Candido Portinari.
Ainda este mês serão ouvidos os engenheiros da Emop que foram responsáveis pelas fiscalizações das obras e que respondem pelas planilhas dos pagamentos realizados. As informações apuradas nas reuniões vão servir de base para a CPI da Alerj que vai acontecer em agosto. A Empresa de Obras Públicas do Estado informou que uma sindicância interna foi aberta e uma perícia externa foi contratada para garantir a isenção na apuração dos fatos. A Emop está analisando todos os questionamentos para enviar as respostas ao Tribunal de Contas da União e afirma ainda que todos os recursos foram aplicados de forma correta.

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