quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Chuva muito abaixo do normal pode comprometer abastecimento de água na cidade

Criado em Terça, 25 Fevereiro 2014 19:06














Após um período de quase um mês sem chuva, o acumulado dos últimos dias não foi o suficiente para que os mananciais da cidade tivessem um aumento significativo no volume de água. Com a chuva muito abaixo da média nos primeiros meses do ano, sistemas secundários e alternativas de abastecimento podem ser acionados, e a população deve racionalizar o consumo de água.
De acordo com dados da rede Somar Meteorologia e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), no mês de janeiro de 2014 choveu 147 milímetros em Petrópolis, bem menos que a média de 320 milímetros. Em fevereiro os dados são ainda mais alarmantes, choveu apenas 94,5 milímetros, menos que um terço do considerado normal para o mesmo mês, que é de 308mm.
Embora Petrópolis ainda não enfrente problemas com o abastecimento, por conta da estiagem, a concessionária Águas do Imperador informou que é importante a população se conscientizar e economizar água, utilizando-a de forma criteriosa e evitando qualquer tipo de desperdício. É importante também fazer a adequação de reservatórios caseiros, pois o consumo médio de uma pessoa, de 200 litros diários, é multiplicado em dias mais quentes.
O nível dos reservatórios ainda não é o mais crítico, porém, a quantidade de água pode não ser o suficiente para abastecer a cidade no caso de um prolongamento do período de estiagem. A concessionária informou ainda que os mananciais são monitorados constantemente, e caso haja necessidade, serão direcionados caminhões-pipa para que a população não fique sem água, no caso de problemas pontuais.

Não há previsão de chuva significativa para os próximos dias
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o tempo deverá ficar firme até pelo menos o próximo sábado (1º), quando podem ocorrer pancadas de chuva na parte da tarde, mas o acumulado não passa dos 5mm. Já de acordo com o Centro de Previsões do Tempo e Estudos Climáticos, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (CPTEC-INPE), a possibilidade de chuva é quase nula até pelo menos o fim do carnaval. E a situação só deve se normalizar com a chegada de alguma frente fria, ou por conta da atuação da Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), que traz a umidade da Amazônia, provocando acumulado significativo. Porém, ainda não há previsão de quando essas frentes devem voltar a atuar.

ARTHUR VIEIRA
Tribuna Online

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Vereadores querem coibir barulho excessivo


Segunda, 24 Fevereiro 2014 
Dois projetos com o objetivo de coibir o barulho excessivo causados por carros com equipamentos de som, foram aprovados na última quinta-feira na Câmara Municipal e agora dependem do prefeito Rubens Bomtempo sancionar para entrar em vigor.
Os projetos são de autoria dos vereadores Reynaldo Meirelles (PTB) e Silmar Fortes (PMDB) e foram criados a partir da reclamação de petropolitanos, que indignados estão até mudando de bairro, por causa do barulho e por falta de fiscalização apesar das denúncias. 
O vereador Reinaldo Meirelles, disse que não pode divulgar no momento o nome da pessoa por questão de segurança, mas conheceu um senhor, que colocou a casa a venda num bairro da cidade por não suportar o barulho causado pelos carros com equipamentos de som que ficam todo final de semana próximo a sua casa. “Vou promover uma audiência pública sobre segurança em março e devido a gravidade este será uma das pautas da reunião, quando vou pedir apoio de todas as autoridades para coibir esta prática em Petrópolis”, frisou Meirelles. 
No Alto da Serra, a utilização destes carros com som alto, está prejudicando a festa de Santo Antônio e fez com que a Igreja tomasse medidas com objetivo de reduzir o problema para os moradores. Uma das ações foi encerrar a festa por volta das 22 horas, com o fechamento dos portões, no entanto, os proprietários dos carros não se intimidam e aproveitam para promover um baile na Rua Santo Antônio, favorecido pelas pessoas que vendem bebidas e comidas sem autorização da Prefeitura. Este é um problema que acontece em vários bairros da cidade. 
Vítima de um destes carros, quando estava com a filha na Praça de Corrêas, por causa de uma música com palavras obscenas, o vereador Silmar Fortes afirma que a ideia é restringir a produção de som que esteja extrapolando, em qualquer nível, o interior de veículos estacionados na rua ou em movimento, salvo os carros autorizados pelo poder público para essa finalidade. “Quando estava com minha filha na Praça de Corrêas, fui pedir para a pessoa abaixar o volume, além de não fazer fui desrespeitado e isto acontece com qualquer pessoa que tenta garantir o seu direito”, comentou Silmar. 
O vereador Meirelles argumenta ainda que, além do barulho alto que invade as casas, ainda tem o problema das letras que agride as pessoas por usarem muitas vezes palavras de duplo sentido ou mesmo de baixo escalão.  “Eu não sou obrigado a aceitar este tipo de música entrando dentro da minha casa, com uma letra que não gosto. As pessoas precisam aprender que o meu direito termina quando começa o seu”, frisou, lembrando que o seu projeto altera o Código de Posturas do Município. 
O projeto do vereador Reinaldo Meirelles acrescenta ao Artigo 16 do Código de Posturas, que trata das situações prejudiciais ao sossego público quaisquer ruídos, o inciso sexto com a seguinte redação: produzidos por veículos que tenham equipamento de som automotivo fixo ou portátil, que cause perturbação, desconforto ou tumulto de qualquer espécie, assim como que seja nocivo ao bem-estar, saúde ou segurança da coletividade, considerando como pena grave o descumprimento deste inciso. 
O vereador explica que, a partir do momento que alteração for publicado no Diário Oficial do Município, os órgãos de fiscalização do município terão todo respaldo para coibir e atender as reclamações dos petropolitanos. “Agora tudo vai depender também da fiscalização, pois não adianta termos uma legislação eficiente se não temos fiscalização”. 
O projeto do vereador Silmar Fortes cria uma legislação específica proibindo a produção de som alto por veículos parados ou estacionados em logradouros públicos, salvo se houver autorização específica do poder público para tal finalidade. Em outro artigo proíbe os carros de qualquer natureza de propagar som alto com músicas de cunho pornográfico, violento ou que atentem contra a moral e os bons costumes. O descumprimento da lei gerará ao infrator, em um primeiro momento, uma advertência. Posteriormente, a sansão será uma multa estabelecida pelo Poder Executivo e pode chegar à apreensão do veículo.
“Estou empenhado neste projeto há bastante tempo. O teor da ideia é que haja uma harmonização dos direitos de cada indivíduo. Não quero que exista a falta de respeito ao próximo e que seja preservada a vontade da maioria das pessoas de não querer escutar a música de um único veículo. E as músicas de conteúdo impróprio não devem ser oferecidas as crianças e aos adolescentes, para que os mesmos possam se desenvolver de maneira saudável e idônea”, afirmou Silmar Fortes. 
Diversos municípios brasileiros já adotaram sansões e medidas restritivas para que não haja extrapolação dos direitos individuais devido ao abuso do som alto proveniente dos novos equipamentos. Uma das cidades que colocou a lei em prática foi São Paulo, cujo objetivo foi organizar os pancadões, bailes que ocorrem no meio da rua. 

Câmara debate falhas no atendimento prestado pela Ampla em Petrópolis


A Câmara Municipal realizou ontem uma audiência pública para discutir o abastecimento de energia elétrica em Petrópolis e as constantes quedas de energia, assim como a dificuldade dos petropolitanos de falar com a empresa. As pessoas que participaram da reunião criticaram a Ampla pela falta de um telefone em Petrópolis para fazer reclamação, afirmando que o 0800 não funciona, além de ser atendido por pessoas que não conhecem a cidade. 
Os vereadores pediram a instalação de uma telefone para reclamação em Petrópolis e cobraram uma solução para o atendimento, que de acordo com o vereador Maurinho Branco (SDD) leva muito tempo. Para o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, vereador Jorginho Banerj (PSB) a resposta da Ampla aos seus clientes é muito demorada e isto faz com que determinadas localidades fiquem sem luz por mais de 24 horas, algumas chegando a 72 horas, como relatou Maurinho Branco. 
Com relação ao atendimento à população, os representantes da concessionária disseram que são 40 equipes para atender toda Região Serrana e que durante o carnaval terá 32 equipes trabalhando 24 horas. O vereador Reinaldo Meirelles (PTB) disse que a resposta a população é muito demorada e por conta de informações que a empresa tem reduzido o número de funcionários, ele pediu que a concessionária envie para Câmara o número de funcionários que atua em Petrópolis. 
Os vereadores apresentaram diversas reclamações e situações que a empresa deixou de responder a população, mesmo ressaltando o esforço de alguns vereadores em atender aos pedidos feito por eles. O coordenador do Procon, Thiago Gibrail fez duras criticas a Ampla, frisando que “o que a população quer é uma resposta as suas reclamações”. 
Os representantes da Ampla – Guilherme Brasil, Sergio Carvalho, Rafael e Claudia Guimarães – falaram sobre os investimentos da empresa na cidade, frisando que de 1010 a 2014 foram investimentos R$ 121.970.619,00, sendo que para este é previsto R$ 40.819.319,56. Com relação ao problema das podas e recolhimento do material, os representantes da empresa disseram que estão buscando uma parceria com a Prefeitura. 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Estado entrega 50 novas moradias para vítimas de enchentes em Petrópolis


Foto: Reprodução
O governo do estado entrega, neste sábado (15/2), às 15h, 50 novas moradias para vítimas das enchentes de 2011 em Petrópolis, na Região Serrana. As casas do Condomínio Marília Cápua, no Vale do Cuiabá, distrito de Itaipava, foram construídas em uma parceria do governo do estado com a Prefeitura de Petrópolis e a iniciativa privada. O terreno foi cedido pelo Instituto da Criança. O investimento do Estado é de R$ 4,7 milhões, sendo R$ 3 milhões da Secretaria de Obras e R$ 1,7 milhão do Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
Serão construídas 4.565 moradias na Região Serrana, um investimento total de R$ 437,5 milhões, recursos federais e estaduais. Deste total, 1.026 já foram concluídas, sendo 966 em Nova Friburgo, 10 em São José do Vale do Rio Preto e 50 em Petrópolis. A este número, somam-se 1.366 famílias que receberam até o momento indenizações para compra de novos imóveis, totalizando 5.931 novas residências para famílias desabrigadas das chuvas.