quarta-feira, 31 de março de 2010
Civis quer que MP investigue repasse de verbas para empresas de ônibus
Vários bairros sem energia por até 13 horas
Redação Tribuna
domingo, 28 de março de 2010
Promessa vaga de ressarcir prejuízo. E só
ROGERIO TOSTA |
Inquérito no MPF já apura apagões
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domingo, 21 de março de 2010
UFRJ e Uerj têm interesse em Petrópolis
Redação Tribuna
quinta-feira, 18 de março de 2010
Transporte ruim prejudica toda a cidade
A rotina dos atrasos nas linhas de ônibus no município está deixando os petropolitanos com os nervos à flor da pele. Sair de casa com duas horas e meia de antecedência já não é mais suficiente para garantir que o trabalhador chegará ao serviço no horário determinado. Ontem de manhã, por exemplo, o caos tomou conta do terminal de Itaipava. Quem chegou ao local às 7h30, com destino ao Centro, encontrou filas extensas e muitas pessoas tiveram que desembolsar R$ 4 para pagar um ônibus executivo. Este foi o caso de Rosinéia Moreira, que, apesar de ter saído de casa às 6h30, só conseguiu chegar no trabalho, no Centro, às 9h15. Segundo ela, dentro do terminal as filas estavam dando voltas e a falta de informação foi o que mais a deixou indignada. “O pior é que essa situação se tornou uma constante. Hoje (ontem) se agravou mais, mas todos os dias vivemos problemas parecidos”, reclamou. |
Situação piorou depois de audiência na Câmara
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Economia sofre prejuízos com má qualidade do transporte público
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Estudantes têm problemas nas escolas por causa de atrasos
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Light e Ampla terão que indenizar mais de um milhão de clientes
segunda-feira, 15 de março de 2010
Audiência pública na Alerj para investigar apagões
Usuários podem cobrar danos morais pelos apagões
Obras do Parque Fluvial saem do papel
Redação Tribuna
sábado, 13 de março de 2010
Apagão da Ampla deixa rua sem energia por 20 horas
Redação Tribuna
Falhas na distribuição de energia levam Aneel a adotar fiscalização especial na Ligh
Fonte: Agência Brasil
sexta-feira, 12 de março de 2010
Ampla reduz tarifa de energia elétrica em 66 municípios do RJ
Concessionária obedece determinação da Aneel
A Ampla (concessionária de distribuição de energia) vai reduzir a tarifa de energia elétrica de consumidores de 66 municípios do Estado do Rio de Janeiro.
As tarifas foram reajustadas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). As novas tarifas entrarão em vigor a partir da próxima segunda-feira (15) e valem para 2,3 milhões de unidades consumidoras nos municípios beneficiados. Entre os municípios atendidos pela empresa estão: Niterói, Teresópolis, Petrópolis, Cabo Frio e Saquarema.
O efeito médio a ser percebido pelos consumidores da Ampla será de menos 4,7% na conta de luz.
quinta-feira, 11 de março de 2010
Aneel obriga Ampla a baixar tarifas
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou nesta terça redução de 5,09% na tarifa dos consumidores atendidos em baixa tensão (em sua maioria residências, comércio e domicílios rurais) pela Ampla. Os grandes consumidores (atendidos em média e alta tensão), por sua vez, terão redução que irá variar de 0,96% a 7,5%. Os índices passarão a valer a partir de 15 de março.
A redução da tarifa da Ampla foi impactada pela queda do dólar de 24%, em 2009, o que acabou por reduzir os custos de compra de energia de Itaipu pela distribuidora. O índice também foi afetado pela Compensação de Valores da Parcela A (CVA), que teve efeito negativo em 2,9%, uma vez que os pagamentos realizados pela Ampla em 2009 foram menores do que os previstos em sua última revisão tarifária.
- Em
domingo, 7 de março de 2010
Alerj e Câmara unem forças contra a Ampla
Em parceira com a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e com o Instituto de Defesa do Cidadão Consumidor (Indeccon), a Câmara de Vereadores de Petrópolis vai promover uma audiência pública para cobrar que a concessionária Ampla tome providências para resolver o problema dos apagões que se tornaram cada vez mais frequentes. O problema vem prejudicando o segmento de turismo da cidade e trazendo prejuízos para comerciantes, empresários e moradores de diferentes bairros e distritos de Petrópolis. Esta semana, o presidente da Câmara, Bernardo Rossi, conversou com representantes do Indeccon e da Alerj, e colocou a Câmara de Vereadores à disposição para junto com as demais entidades e com os vereadores petropolitanos apertar o cerco à concessionária de energia.
“Não é de hoje que esta Casa cobra da Concessionária Ampla mais retorno à cidade, e que nós, vereadores, criticamos a morosidade desta empresa”, disse, lembrando que um estudo feito pela Firjan no ano passado mostrou que a Ampla ocupava o oitavo lugar entre as empresas com tarifa mais cara no país. “Fomos procurados pelo deputado estadual Marcus Vinicius e pelo presidente do Indeccon, Márcio Tesch para conversar sobre esta questão dos apagões que estão prejudicando os petropolitanos e trazendo prejuízos à economia da cidade. Estamos firmando uma parecia entre a Alerj, o Indeccon e a Câmara de Vereadores para fazer uma audiência pública aqui na Casa e cobrar aos responsáveis pela Ampla, melhorias neste, que é um serviço essencial”, afirma Bernardo Rossi, acrescentando que a data da audiência pública está sendo definida.
O presidente do Indeccon, Márcio Tesch, que está à frente de três ações coletivas instauradas na 4ª Vara Cível de Petrópolis contra a concessionária Ampla por conta de apagões, explica que o objetivo é mobilizar, não só autoridades políticas, como também representantes de entidades para cobrar melhorias nos serviços da Ampla. “Estamos convocando entidades para a formação de uma frente municipal contra os apagões. Nesta audiência pública com representantes da Ampla, queremos que a empresa dê uma satisfação aos petropolitanos sobre os apagões”, afirma Tesch.
Com esse intuito, o Indeccon encaminhou um ofício ao diretor da Ampla, Sérgio Carvalho, que comanda operacionalmente o trabalho da empresa em Petrópolis e outras áreas da região serrana. “Convidamos também a Prefeitura e entidades como a Câmara de Dirigentes Lojistas, o Sindicato do Comércio Varejista de Petrópolis e a Associação Comercial e Empresarial de Petrópolis. A intenção é mobilizar as entidades para juntos exigirmos providências da concessionária, que é alvo de inúmeras reclamações devido à falta de solução para os apagões. Vamos cobrar a Ampla de forma incisiva. Eu vou mostrar tecnicamente porque entendemos que os usuários têm direito ao dano moral que estamos pedindo na Justiça”, diz.
Tesch lembra que a data da audiência pública está sendo definida com o deputado Marcus Vinicius e com o vereador Bernardo Rossi, que já assumiu o compromisso de disponibilizar a Câmara de Vereadores para a realização da audiência pública.
quinta-feira, 4 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
Centenas de raios em dois meses
Como foi noticiado ontem pela Tribuna, Gilberto Marques dos Santos foi eletrocutado na rua, na tarde do último domingo, no bairro Jardim Salvador. Sem ter como precisar os locais mais afetados por raios em Petrópolis, para que sejam feitas pesquisas de medidas preventivas, a Ampla constatou que nos meses de janeiro e fevereiro de 2010 houve a queda de 773 raios na cidade, 565 apenas em janeiro. Mais comuns no verão, as descargas elétricas, os relâmpagos, causam instabilidade no fornecimento de energia elétrica e mataram mais de 1,3 mil pessoas em consequência dos mais de 57 milhões de raios caídos no Brasil nos últimos 10 anos. De acordo com a Ampla, durante o ano passado foram registradas 136 mil descargas elétricas nos 66 municípios atendidos pela empresa, o que representa um crescimento de 35,2% em relação a 2008. Na comparação entre 2007 e 2009, o resultado é ainda mais impressionante: um aumento de 107%. Petrópolis está entre os municípios que mais são afetados, ocupando o 42º lugar no ranking das 92 cidades com maior índice de descargas atmosféricas no estado do Rio de Janeiro, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Em análise nas regiões do estado, o monitoramento feito pela Ampla revela que o Sul e o Noroeste concentram o maior número de quedas de raios, seguidas pela Baixada Fluminense e pela Região Serrana. Não por coincidência, a região Sul do Estado, em especial Angra dos Reis, atingida pelo temporal do fim de ano e dos últimos dias, registrou só entre os dias 1 e 12 de janeiro de 2010 a queda de mais de seis mil raios, mais do que o dobro do índice verificado em todo o mês de janeiro de 2008.
Outro exemplo pode ser verificado na Baixada Fluminense, mais especificamente nos municípios de Magé e parte de Caxias, onde foi detectada a ocorrência de cerca de 1, 3 mil raios no mesmo período. Os relâmpagos constituem-se de descargas elétricas transientes de alta intensidade de corrente, ou seja, superior a 10 mil ampères na atmosfera, conseqüência das cargas elétricas acumuladas, em geral, nas nuvens, o que ocasiona queda de raios que pode provocar curto-circuito, queima de equipamentos e acidentes fatais. Segundo a Ampla, para evitar danos materiais e físicos, é recomendável que durante os temporais sejam retirados os aparelhos que não estiverem em uso das tomadas, pois, ao atingir a rede elétrica, os raios podem provocar a queima de aparelhos sensíveis como refrigeradores, televisores e computadores. Também é aconselhável que evitem manusear, descalços ou molhados, equipamentos elétricos ou tomar banho com chuveiro elétrico ligado durante as tempestades.
MARIANNY MESQUITA
Redação Tribuna
Apagão da Ampla traz prejuízos ao comércio na Imperador e 16 de Março
Mais uma vez, comerciantes do Centro amargaram prejuízos por conta de quedas de energia. Por mais de uma hora, a maioria das lojas e residências da Rua do Imperador ficou no escuro. Vendas com cartão de crédito, por exemplo, ficaram impossibilitadas. Segundo a Ampla, o problema teria sido causado por um alimentador de energia. A luz apagou por volta das 12h.
A concessionária explicou que o apagão teria afetado apenas parte do Centro, mas, em menos de dois minutos, os técnicos da empresa realizaram uma manobra emergencial e conseguiram restabelecer o serviço em alguns pontos da cidade. Na Rua 16 de Março, poucos estabelecimentos não foram atingidos, enquanto na Rua do Imperador todo o lado ímpar ficou sem energia.
Uma loja de produtos de beleza foi uma das prejudicadas. “Um dos horários de maior movimento começa a partir das 11h e se estende por todo o período de almoço. Além disso, a maioria das vendas é feita nos cartões de crédito ou débito. Sem luz, as máquinas não funcionam”, disse a caixa Isabel Cristina de Souza. Ela ressalta que, de 10 vendas, oito são pagas no cartão. “Em poucos minutos, seis clientes foram embora sem levar nada porque não tinham como pagar. Outros ainda tinham algum dinheiro no bolso, por isso o prejuízo não foi total”, completou.
Na mesma loja, a vendedora Viviane Fragoso acrescenta que, mesmo sem depender de cartão, muitos clientes estavam desistindo de comprar: “No escuro, não conseguem olhar as mercadorias. A situação já está se tornando comum, e apenas em fevereiro, em horário comercial, o problema ocorreu duas vezes”.
O comerciante Eduardo Marques, proprietário de uma padaria, disse que a preocupação aumenta de acordo com o tempo sem o abastecimento. “Em fevereiro, o apagão aconteceu três vezes. A última no Carnaval. Nesta, abaixei as portas antes do horário de fechamento. Naquele dia, entre 20h e 22h, foram quatro quedas de energia”, lembra.
Para não perder a venda, as atendentes de uma ótica da Rua do Imperador levaram um espelho para a calçada para que o cliente pudesse experimentar o óculos. Ainda na Rua do Imperador, uma papelaria teve que impedir a entrada de clientes, fechando a porta do estabelecimento com carrinhos de compra. No local, funcionários explicaram que o maior movimento da loja é com pagamentos em cartão.
Em Pedro do Rio, a situação é ainda mais grave. Lá, os moradores estavam sem o abastecimento desde às 16h de segunda-feira. De acordo com o morador Ivan de Sá Earp Hertz, a situação está cada vez mais comum. “Em 30 dias, ficamos sem luz por aproximadamente 80 horas. A falta de abastecimento é diária, e agora já estamos há quase 24 horas no escuro”, reclamou ele, às 15h de ontem.
Segundo ele, a promessa da concessionária era de que o religamento acontecesse até às 12h. “Hoje (ontem) de manhã, mais uma vez liguei para a Ampla para reclamar e me deram esse prazo. Mais uma vez não cumpriram”, disse. O engenheiro acredita que a empresa esteja com déficit de funcionários. “Acho que a demanda aumentou. No centro da cidade, se empenham mais para restabelecer o serviço, enquanto aqui as medidas para sanar definitivamente o problema não são tomadas”, contou, acrescentando que, normalmente, uma equipe de emergência é mandada ao local, apenas liga uma chave e vai embora.
Redação Tribuna