quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Herói da tragédia de março é recebido em festa na DC

Foto: Marco Oddone
O agente da Defesa Civil Ricardo Corrêa visitou ontem a sede da Secretaria de Proteção e Defesa Civil. Passados seis meses da tragédia das chuvas de 17 de março, ele foi recebido pelo secretário Rafael Simão e pelos servidores da pasta. Muitos se emocionaram com o reencontro, já que Ricardo ficou 96 dias em coma após passar mais de oito horas soterrado, na madrugada de 18 de março.
Na noite de 17 de março, ele estava na Rua Espírito Santo, no Quitandinha, onde uma barreira havia deslizado e atingido algumas casas. Ele e outros agentes atuavamno socorro aos moradores da região. Ricardo afirmou que está ansioso para voltar a trabalhar. A visita desta terça-feira foi a primeira desde a inauguração da nova sede, na Rua Buarque de Macedo, no Centro. Antes da tragédia, ele participou da escolha do imóvel e da elaboração do projeto para o funcionamento da Defesa Civil no local.
“Gostei muito. Ficou ótimo. A Defesa Civil merecia isso, ter espaço para trabalhar. E aqui é mais acessível. A outra sede era muito afastada. A pessoa tinha que pegar um ônibus para ir ao Centro e outro para ir à Defesa Civil. Agora, a pessoa desce no Centro e vai apé”, disse Ricardo, referindo-se à sede que ficava no Campo do Serrano.
O agente ainda se recupera do acidente, faz fisioterapia e está de cadeira de rodas. Ele percorreu a unidade, conhecendo cada departamento. Como lembrou o secretário Rafael Simão, Ricardo Corrêa é instrutor das escolas estadual e nacional de Defesa Civil, já tendo percorrido o Brasil dando palestras.
“É muito importante receber aqui o Ricardo. Durante todo esse período, a equipe sentiu falta dele. Ele é um líder natural. Começou como voluntário na Defesa Civil e, por demonstrar determinação e companheirismo, mereceu lugar na equipe principal. A visita dele deixa a equipe mais animada para trabalhar na proteção da população”, disse o secretário Rafael Simão.
“A única dificuldade que eu tenho ainda é a parte motora. Estou fazendo fisioterapia, mas tudo é questão de tempo. Eu tenhomuita forçadevontade. Eu quero ajudar a Defesa Civil de alguma forma”, disse o agente

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