quarta-feira, 6 de julho de 2011

CPI quer punir os responsáveis

CPI quer punir os responsáveis
- Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembléia Legislativa do Rio ouve ex-prefeitos para apontar os possíveis responsáveis

Anderson Duarte


Na tentativa de responsabilizar os gestores públicos sobre as construções irregulares, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) que investiga a tragédia das chuvas na Região Serrana tem ouvido uma série de políticos e gestores públicos que passaram pelos municípios atingidos. Algumas convocações chamaram a atenção do teresopolitano e provocaram uma reflexão histórica dos acontecimentos que levaram a maior tragédia natural de todos os tempos de nosso país. Fugindo da naturalização da catástrofe, os parlamentares buscam informações e documentos que possam comprovar estes episódios de descaso e desinteresse com as ocupações desordenadas.

Recentemente, o ex-prefeito Roberto Petto foi convidado a depor na CPI da Alerj, ele deu esclarecimentos sobre as construções das casas no bairro do Fischer, que segundo o deputado Luis Paulo Corrêa, presidente da comissão, ouve uma falha muito grande no local escolhido além de que as obras não foram concluídas. O ex-prefeito apontou como desculpas pelas construções, a falta de local e também se baseou na análise feita pela empresa responsável pela construção.

Mas a expectativa maior para estes depoimentos foi quanto à ida do ex-prefeito Mario Tricano, que deve ser ouvido nas próximas semanas. Apontado como maior responsável por muitas irregularidades num período de quase duas décadas. De acordo com os depoimentos feitos até então, muitas duvidas ainda pairam neste vácuo temporal. Apesar do adiamento realizado esta semana, Tricano confirmou sua participação naquela Comissão.

Como O DIÁRIO participou efetivamente dos acontecimentos de nossa cidade desde a sua criação, recorremos ao nosso amplo banco de dados para ilustrar a preocupação dos parlamentares quanto à necessidade de apontar um responsável, ou vários responsáveis, neste processo de degradação ambiental e completo descompromisso público na ocupação do solo urbano.



Matéria completa em nossa edição impressa.

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