quinta-feira, 14 de julho de 2011

Reconstrução de Friburgo tem requintes de crueldade

População reclama da corrupção e do descaso do poder público
Jornal do BrasilCaio de Menezes
Tamanho do Texto:+A-AImprimirPublicidadeNo dia 11 de janeiro deste ano, uma chuva de proporções assustadoras atingiu a Região Serrana do Rio de Janeiro. Mais de 900 pessoas morreram naquela que é considerada a maior catástrofe natural da história do país. Ao longo desse tempo, as cidades atingidas, e principalmente sua população, vem sofrendo com um processo de reconstrução difícil, e que vem ganhando contornos sádicos. Isso porque, de acordo com investigação do Ministério Público Federal (MPF), um grupo de funcionários públicos e empresários elaborou, enquanto corpos eram resgatados de debaixo da lama, um esquema de propinas para aprovar contratos sem licitação, embolsando parte dos R$ 100 milhões liberados pelo governo federal para ajudar os afetados pelas chuvas.

O esquema de propina e de desvio de verbas desencadeou, nesta terça-feira, uma ação de oficiais da Justiça Federal, apoiados por policiais federais, dentro da Prefeitura de Nova Friburgo. Eles cumpriram mandados de busca e apreensão de documentos importantes sobre o uso de verbas públicas federais na execução de serviços na região e que o município negou-se a fornecer ao MPF.

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