sexta-feira, 15 de julho de 2011

Governo instalará sirenes anti-enchente na Região Serrana

A Secretaria do Ambiente informou nesta quinta-feira (14) que começa a instalar em novembro entre 40 e 70 sirenes anti-enchente. O objetivo é alertar os moradores da Região Serrana sobre o risco de deslizamentos e evitar tragédias como a do início deste ano. Os equipamentos, semelhantes aos implantados pela Prefeitura do Rio em comunidades da capital fluminense, funcionarão em torres construídas nos municípios mais vulneráveis. O objetivo é criar uma rede de monitoramento de áreas de risco.
De acordo com o secretário do Ambiente, Carlos Minc, as cidades que receberão as sirenes serão anunciadas nos próximos dez dias. Minc lembrou ainda que a secretaria, junto com o DRM (Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro), já realizou um mapeamento na serra logo depois das fortes chuvas.
"Cada uma das torres, com três ou quatro sirenes, custará algo em torno de R$ 50 mil. Como ocorre no Rio, os moradores dos locais onde serão instaladas as novas sirenes receberão treinamento para que o sistema seja eficiente. As pessoas precisam saber o que fazer para salvar suas vidas. Um plano de prevenção, que inclui os alertas sonoros, será divulgado até o fim do mês ", afirmou o secretário.


Radares meteorológicos irão prever temporais em todo o estado

O Instituto do Ambiente (Inea) lançará em setembro um edital para comprar dois radares meteorológicos. No próximo verão, o sistema estará operando 24 horas por dia para alertar, até 12 horas antes, sobre a ocorrência de fortes chuvas. Os aparelhos custarão US$ 5 milhões e serão adquiridos por intermédio de um empréstimo do Banco Mundial (Bird) e recursos do Fecam (Fundo Estadual de Conservação Ambiental e Desenvolvimento Urbano).
Os radares serão instalados em Macaé e na Restinga da Marambaia. Simultaneamente à criação da rede de monitoramento da distância, da intensidade e do avanço das tempestades, será realizado o treinamento das defesas civis e municipais para garantir agilidade no atendimento à população. A presidente do Inea, Marilene Ramos, afirmou que os radares serão ligados a nacionalmente, principalmente com São Paulo e Minas Gerais.
"O Plano de Contingência, que será coordenado pelo Inea e têm as participações da Secretaria de Ciência e Tecnologia, do DRM e das defesas civis municipais, é baseado em três pilares: tecnologia e informação; o papel que cada instituição tem nas medidas preventivas e emergenciais; e a identificação das áreas de risco. Esses pilares precisam estar interligados", disse Marilene Ramos.


Fonte: Agência Rio

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