sexta-feira, 27 de maio de 2011

Alerj quer sistema de monitoramento de catástrofes em Petrópolis

Se passaram quatro meses das fortes chuvas que assolaram a Região Serrana do Estado e, ações em prol das melhorias estruturais para a qualidade de vida dos sobreviventes não acabaram.


Logo em seguida do acontecido, a Assembléia Legislativa do Rio, instaurou uma comissão parlamentar de inquérito para cobrar, fiscalizar e captar benefícios para as áreas atingidas.

Áreas inteiras foram devastadas pelas águas do Rio Santo Antônio, inúmeras famílias desestruturadas com a perda de um ente querido e histórias inteiras perdidas, além de milhares de mortos e mais de 6 mil desabrigados somente em Petrópolis. Os números assustam, mas não podem inibir as ações de autoridades municipais, estaduais e federais. Logo após a tragédia, a Alerj instituiu uma CPI das chuvas, para fiscalizar, cobrar e elaborar medidas em favor das cidades atingidas. A mais recente conquista da CPI foi a desapropiação de terrenos para a construção de casas populares.

Outro projeto elaborado pelos deputados da CPI é a redução do ICMS para empresas que foram atingidas na região; uma vez que no Vale do Cuiabá, existiam muitos estabelecimentos comerciais. Para o deputado estadual Bernardo Rossi, um dos projetos mais importantes é a instalação de um sistema de monitoramento de catástrofes, não só em Petrópolis, mas em outras cidades da Região Serrana atingidas pelas chuvas.

Bernardo Rossi fez questão de lembrar que em abril deste ano, foi lançado o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social do Rio de Janeiro; com base nesse documento, os municípios tem um prazo até o fim de 2011 para apresentar um Plano Municipal de Habitação, uma importante ação para evitar incidentes.

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