O prefeito Paulo Mustrangi esteve presente nesta quinta-feira (5) na sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Mustrangi foi sabatinado pelos deputados sobre o trabalho realizado para atender emergencialmente as vítimas das chuvas de janeiro em Itaipava e sobre as ações promovidas pelo governo municipal para prevenção de acidentes durante os períodos de maior incidência pluviométrica na cidade.
Mustrangi iniciou sua participação lembrando aos deputados que anteriormente e posteriormente ao acidente no Vale do Cuiabá, Petrópolis sofreu uma seqüência de transtornos ocasionados por trombas d’água na Posse, Bingen, Mosela, Araras, chuva de granizo no Quitandinha e por final, em fevereiro, antes do Carnaval, as enchentes que atingiram parte do Cascatinha, Corrêas e Nogueira.
Mustrangi também falou sobre os investimentos em diversas medidas de prevenção que foram feitas ao longo de seu governo como a instauração do Comitê de Ações Emergenciais, a capacitação de lideranças comunitárias de diversos bairros realizada em parceria com a Defesa Civil (mais de 300 pessoas), além da limpeza das encostas, dragagem dos rios e demolição de imóveis em áreas de risco. Também foi citado pelo prefeito que existe um grupo da sociedade civil que auxilia o poder público com radioamadores, entre outras ações pontuais.
Mustrangi ressaltou que Petrópolis, ao longo das últimas décadas, sofreu com o processo de ocupação do solo totalmente irresponsável, sem nenhum critério técnico e muitas vezes incentivado por políticas populistas.
“Na busca por sua dignidade, a população foi construindo em áreas que não deveriam ser habitadas e o poder público vinha atrás fazendo os remendos, com obras de drenagem e contenções, após a ocupação irregular. Petrópolis, que deveria ter uma população de cerca de 150 mil habitantes, tem hoje quase o dobro. Não existiu um planejamento de ocupação ao longo do tempo. Vale lembrar que Petrópolis foi uma das primeiras cidades planejadas do país e hoje sofre, infelizmente, com esses problemas que são fruto de políticas populistas, políticas que naquele momento visavam cabalar votos. Hoje, só a Prefeitura não tem como assumir o ônus de forma isolada de todo o trâmite de mudança na política habitacional. Devemos unir forças, executivo, legislativo e sociedade civil, para construir um plano real de enfrentamento para que no futuro situações emergenciais não ocorram mais”, disse Mustrangi.
O prefeito também falou que o governo concluiu ainda em 2009 o plano contendo as áreas de risco no 1º distrito, identificando principalmente as que precisam sofrer intervenções. Mustrangi disse que existem 96 locais em área de risco de desabamento, com um total de cinco mil famílias que precisam ser realocadas e destacou ainda o alto custo dos terrenos na cidade.
“Temos em torno 96 áreas de risco mapeadas e no mínimo teríamos que remanejar cerca de cinco mil famílias. Temos os projetos do Independência e da Estrada da Saudade tramitando na Caixa Econômica, onde ambos irão beneficiar uma grande parte da população necessitada dessas novas moradias. Tenho certeza que vamos conseguir atender a todas as demandas, pois estamos em um processo de trabalho continuado”, salientou Mustrangi.
O prefeito lembrou ainda que estarão sendo construídas mais 144 unidades habitacionais na Posse e falou sobre as construções de novas casas prometidas pelo Governo do estado.
“Os terrenos que estamos identificando são para 1,5 mil famílias. Neste momento não vamos removê-las de onde estão. O Vicente Loureiro (governo estadual) esteve na cidade para identificar novos terrenos para a construção das habitações populares. Quero aqui tranquilizar a população das localidades atingidas para que elas tenham a certeza de que não serão retiradas do seu bairro. Também estaremos tomando cuidado com as sequelas ambientais”, finalizou Mustrangi.
Participaram da reunião os deputados Luiz Paulo, que preside a CPI; o deputado Sabino, que atua como vice-presidente; Nilton Salomão (relator); Marcus Vinícius; Rogério Cabral; Bernardo Rossi e Janira Rocha.
Mustrangi iniciou sua participação lembrando aos deputados que anteriormente e posteriormente ao acidente no Vale do Cuiabá, Petrópolis sofreu uma seqüência de transtornos ocasionados por trombas d’água na Posse, Bingen, Mosela, Araras, chuva de granizo no Quitandinha e por final, em fevereiro, antes do Carnaval, as enchentes que atingiram parte do Cascatinha, Corrêas e Nogueira.
Mustrangi também falou sobre os investimentos em diversas medidas de prevenção que foram feitas ao longo de seu governo como a instauração do Comitê de Ações Emergenciais, a capacitação de lideranças comunitárias de diversos bairros realizada em parceria com a Defesa Civil (mais de 300 pessoas), além da limpeza das encostas, dragagem dos rios e demolição de imóveis em áreas de risco. Também foi citado pelo prefeito que existe um grupo da sociedade civil que auxilia o poder público com radioamadores, entre outras ações pontuais.
Mustrangi ressaltou que Petrópolis, ao longo das últimas décadas, sofreu com o processo de ocupação do solo totalmente irresponsável, sem nenhum critério técnico e muitas vezes incentivado por políticas populistas.
“Na busca por sua dignidade, a população foi construindo em áreas que não deveriam ser habitadas e o poder público vinha atrás fazendo os remendos, com obras de drenagem e contenções, após a ocupação irregular. Petrópolis, que deveria ter uma população de cerca de 150 mil habitantes, tem hoje quase o dobro. Não existiu um planejamento de ocupação ao longo do tempo. Vale lembrar que Petrópolis foi uma das primeiras cidades planejadas do país e hoje sofre, infelizmente, com esses problemas que são fruto de políticas populistas, políticas que naquele momento visavam cabalar votos. Hoje, só a Prefeitura não tem como assumir o ônus de forma isolada de todo o trâmite de mudança na política habitacional. Devemos unir forças, executivo, legislativo e sociedade civil, para construir um plano real de enfrentamento para que no futuro situações emergenciais não ocorram mais”, disse Mustrangi.
O prefeito também falou que o governo concluiu ainda em 2009 o plano contendo as áreas de risco no 1º distrito, identificando principalmente as que precisam sofrer intervenções. Mustrangi disse que existem 96 locais em área de risco de desabamento, com um total de cinco mil famílias que precisam ser realocadas e destacou ainda o alto custo dos terrenos na cidade.
“Temos em torno 96 áreas de risco mapeadas e no mínimo teríamos que remanejar cerca de cinco mil famílias. Temos os projetos do Independência e da Estrada da Saudade tramitando na Caixa Econômica, onde ambos irão beneficiar uma grande parte da população necessitada dessas novas moradias. Tenho certeza que vamos conseguir atender a todas as demandas, pois estamos em um processo de trabalho continuado”, salientou Mustrangi.
O prefeito lembrou ainda que estarão sendo construídas mais 144 unidades habitacionais na Posse e falou sobre as construções de novas casas prometidas pelo Governo do estado.
“Os terrenos que estamos identificando são para 1,5 mil famílias. Neste momento não vamos removê-las de onde estão. O Vicente Loureiro (governo estadual) esteve na cidade para identificar novos terrenos para a construção das habitações populares. Quero aqui tranquilizar a população das localidades atingidas para que elas tenham a certeza de que não serão retiradas do seu bairro. Também estaremos tomando cuidado com as sequelas ambientais”, finalizou Mustrangi.
Participaram da reunião os deputados Luiz Paulo, que preside a CPI; o deputado Sabino, que atua como vice-presidente; Nilton Salomão (relator); Marcus Vinícius; Rogério Cabral; Bernardo Rossi e Janira Rocha.
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